sábado, 10 de março de 2012

XV Congressoda FDIM


"Mulheres de todo o mundo construindo a paz justa com direitos, igualdade e desenvolvimento"



Brasília - Brasil - 08 a 12 de abril de 2012

8 de Março - Caminhada no centro de Curitiba


Caminhada do Dia Internacional da Mulher

sexta-feira, 9 de março de 2012

Manifesto da CMB ao 8 de março



Brasileiras pelo emprego, direitos iguais e crescimento da economia!
Não aos juros altos! Sim para as 12.000 creches, 3 milhões de casas para a população de baixa renda! Pelo fim da Mortalidade Materna Já!
Nosso país é o bem comum de todos nós. É a casa que pode abrigar e realizar os sonhos do povo. A esperança das brasileiras é construir um país plenamente desenvolvido com sua economia, riquezas e território à serviço do nosso povo e livre da ganância de poucos.
Temos muitas e cobiçadas riquezas. Petróleo, terras com jazidas e jazidas de minérios, água em abundância e imenso mercado econômico interno. Temos mais que tudo isso. Temos um povo de luta decidido a fazer de nosso país uma grande Nação. Temos DIREITO a ser um país sem fome. Não é admissível para as mulheres brasileiras desperdiçar R$ 236 bilhões em altos juros para o insaciável sistema financeiro internacional, em apenas um ano (2011), aumentando os pagamentos em 20% em relação a 2010. Queremos a construção das creches que precisamos para trabalhar e participar da sociedade de fato e de direito, com igualdade de condições. Queremos respeito à Maternidade. Pela tolerância zero já à morte materna! Não pode faltar a verba necessária para implantar com maior rapidez e eficiência programas como o Programa Rede Cegonha. Não aceitamos o desvio de R$ 55 bilhões no Orçamento do País, sendo mais de R$ 6 bilhões na Saúde, para aumentar ainda mais o pagamento de juros, enquanto mães morrem à procura de vaga em hospital ou tem seus recém-nascidos também mortos por falta de vagas em UTI. Presidenta Dilma conte conosco para defender, como fez no Fórum Social Mundial, que “os países hoje não sacrificam sua Soberania frente à pressão de potências, grupos financeiros ou agência de classificação de risco. Para defender que, para nós, “crescimento sustentável significa crescimento acelerado para poder distribuir riquezas, significa a criação de um amplo mercado de consumo de massas, que passe a dar sustentação interna ao nosso desenvolvimento”. O desemprego volta a rondar nossas casas. A indústria e o mercado interno brasileiro estão sendo devastados pelas importações. Nós, nossos filhos e companheiros, temos direito a empregos e salários valorizados. As brasileiras exigem que a diferença salarial entre homens e mulheres seja criminalizada. Não aceitamos mais ter a mesma capacidade e profissionalização e ganharmos até 70% menos para exercer a mesma função. São estratégias vergonhosas como essas, utilizadas pela ganância de poucos que garantem as fabulosas remessas de lucros enviadas ao exterior pelas multinacionais para suas matrizes. Vamos investir e fazer crescer a produção brasileira com independência, apostando na capacidade do nosso povo, das mulheres e da juventude para construir um país livre de desigualdades, discriminações e preconceitos e, acima de tudo, liberto do sentimento de que os outros PODEM tudo e, a nós, cabe apenas abrir mão de nossos recursos. É chegada a hora de acelerar e fazer despencar os altos juros pagos pelo Brasil. A maior taxa de juros do planeta. É chegada à hora de dizer não aos monopólios financeiros, ao governo dos EUA e seus satélites da Alemanha e França que querem pagar o preço da especulação desenfreada que praticaram com os nossos recursos. O Brasil votou na presidenta Dilma por sua independência, pelo crescimento acelerado, pela distribuição da riqueza e pelo combate sem tréguas às discriminações e preconceitos contra a mulher. Este anseio de nosso povo une a luta das brasileiras à luta das mulheres em todo o mundo. Esta vontade garantiu que a Federação Democrática Internacional das Mulheres – FDIM, organização internacional de mulheres com 65 anos de lutas pela Paz Mundial, presidida por Márcia Campos, nossa expresidenta da CMB, decidisse realizar seu Congresso em nosso país pela primeira vez. Será o XV Congresso da entidade para avançar ainda mais a luta das mulheres contra os abusos bélicos e econômicos do imperialismo e dispostas a defender a economia de seus países para gerar Trabalho, Erradicar a Fome, o Analfabetismo, a Violência contra a Mulher e garantir o acesso à Saúde e Educação para todos. Em Abril, de 08 a 12 em Brasília, teremos a honra de receber cerca de 500 delegadas da FDIM, de 80 países que aqui estarão unindo suas vozes às nossas vozes, pelo fim das Desigualdades, por Soberania e Paz.



Viva o 08 de Março-Dia Internacional da Mulher!



Viva a Mulher Brasileira!