Seminário discute ampliação da participação feminina na política
Data: 10/05/2011
Um dos pontos do debate é o tema reforma política: democratização do poder e a participação das mulheres Aprofundar o debate em torno da discussão da reforma política é o principal foco do Seminário “Mulher e Reforma Política” que acontece, nesta terça-feira (10/05), no auditório Petrônio Portela do Senado, em Brasília/DF. Participam da mesa de abertura as ministras, Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, a procuradora da Mulher da Câmara Federal, Elcione Barbalho (PMDB/PA), o presidente de Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda, a secretária Nacional do PT, Laisy Moriére, e a secretária da Mulher do PCdoB, Maria Liége.São os temas das mesas-redondas: a reforma política: democratização do poder e a participação das mulheres; a contextualização da participação das mulheres na política; as prioridades das mulheres na reforma política e a responsabilidade dos partidos; e a construção de uma pauta mínima das mulheres para a reforma política. Na parte da manhã, a ministra Iriny Lopes abriu os trabalhos ressaltando a importância da mobilização dos organismos de mulheres, no Congresso Nacional, para que a reforma política resulte em ações concretas do acesso das mulheres na política. “Esta é a oportunidade de mudarmos as condições de desigualdades. Não podemos aceitar a postura discriminatória e excludente da democracia, com a subrepresentação das mulheres, dos negros, dos índios e das trabalhadoras rurais no cenário político brasileiro”, afirmou. Na ocasião, a ministra apresentou um balanço das últimas eleições. Dos 513 deputados da Câmara dos Deputados, somente 44 são mulheres. O que corresponde a 8,6%. No Senado, são 13 mulheres de 81. Isso equivale a 16%. De acordo com a União Inter-Parlamentar, esse quadro faz com que o Brasil ocupe o penúltimo lugar nas Américas na participação das mulheres no parlamento, ficando atrás apenas para o Panamá. “Defendemos o financiamento público das campanhas e a lista partidária alternada, com um homem e uma mulher. É preciso que as mulheres exerçam de forma plena sua cidadania, pois não há democracia sem igualdade”, avaliou. Segundo a ministra Maria do Rosário a construção de um país democrático e igualitário deve ser feita com muitos olhares e com muitas mãos. “Ainda vivemos situações contraditórias da ordem econômica, política e da perspectiva de gênero. Precisamos aproveitar essa oportunidade para assegurar a igualdade de direitos entre homens e mulheres, estabelecida na Constituição Federal de 1988”, declarou. O encontro é realizado pelo Fórum de Instancias de Mulheres dos Partidos Políticos em parceria com as entidades da organização civil organizada de mulheres.
Comunicação Social - SPM
quinta-feira, 12 de maio de 2011
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