quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Movimento de Mulheres promoveram ato nesta sexta-feira contra o feminicídio em frente a Alep.


Movimento de Mulheres promoveram ato nesta sexta-feira contra o feminicídio em frente a Alep.

Mobilização foi realizada durante o Lançamento da Frente Parlamentar pela Vida e pela Família.


As mulheres dos movimentos sociais do Paraná promoveram um ato em "Defesa da Vida das Mulheres e das Meninas" nos portões de entrada da Assembleia Legislativa.


A mobilização coincidiu com o lançamento da Frente Parlamentar pela Vida e pela Família de forma proposital.

Vamos mostrar para eles os dados alarmantes de violência contra as mulheres. Como uma frente parlamentar que se diz em defesa da vida não apoia ações de combate ao feminicídios e debates de gênero nas escolas?

Dados do Ministério Público do PR-MPPR somente no segundo semestre de 2014 foram registrados 5.222 ocorrências de crimes de violência doméstica e familiar, 45 são de homicídios.

Entre junho a agosto 2015 foram 17 assassinatos de mulheres no Paraná. Segundo o MPPR os casos podem ser ainda maior, pois há muitos não denunciados.

Casos insolúveis menina Raquel, Tayná bem como de outras meninas que não ganharam repercussão.

Dos 399 municípios somente 17 tem delegacias da mulher – DEM, somente 12 tem Secretaria da Mulher.

Em março de 2014 o Paraná foi contemplado com 02 unidades móveis do programa ‘Mulher, Viver sem Violência, para atender o interior do estado, que até hoje estão inoperantes paradas na garagem

As mulheres do Paraná representam mais de 50% da população do Estado, merecemos ser tratadas com dignidade. O serviço público do Estado em sua grande maioria é composto por mulheres, exigimos a responsabilização pelo massacre do dia 29 de abril.

Exigimos do Governo do Estado:

1- Criação da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres com orçamento próprio e

autonomia. Cuja tarefa emergencial deve ser fortalecer rede integrada de atendimento às mulheres em situação de violência por meio de parcerias, ações intersetoriais entre as políticas públicas, instituições governamentais, não governamentais e com o sistema de justiça.

2. Ampliar e qualificar os serviços de atendimento à mulher, adequando-os às normas técnicas específicas, bem como garantir a acessibilidade às portadoras de deficiência.

3. Ampliar a criação das Delegacias Especializadas da Mulher, com metas progressivas buscando o atendimento aos 399 municípios.

4. Capacitar os servidores das Delegacias Especializadas e não especializadas para o atendimento em casos de violência contra mulheres.

5. Capacitar os servidores de toda a rede especializada e não especializadas para o atendimento às mulheres indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

6. Ampliar os serviços de abortamento legal e de atendimento às vítimas de violência sexual.

7. Reestruturar e revisar as condições materiais e os recursos humanos dos Centros de Referência de modo a adequá-los à norma técnica da SPM.

8. Priorizar o atendimento à saúde às mulheres que se encontram presas, particularmente às grávidas, estabelecendo procedimento nítido em relação às responsabilidades de cada ente administrativo.

9. Capacitar os servidores da área de saúde para o atendimento adequado às mulheres com transtornos mentais, com especial atenção às grávidas, para que recebam atendimento adequado do sistema de saúde, evitando-se encaminhamentos equivocados que violem seus direitos.

10. Reformar o estabelecimento prisional das mulheres de modo a dotá-lo de condições mínimas de habitabilidade, incluindo água potável, dedetização, canalização do esgoto, distribuição de colchões, etc.

APP; CUT PR; Federação das Mulheres do Paraná; FETEC-PR; - Fórum Popular de Mulheres do Paraná; Levante Popular da Juventude; Marcha Mundial das Mulheres; Rede de Mulheres Negras; UBM – União Brasileira de Mulheres e Sindicato dos Jornalistas

 

 

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